Acordo busca integrar esforços entre órgãos de controle e Fiems para combater a corrupção e melhorar a gestão pública em MS. (Foto: Fiems)Na terça-feira (13/05), foi formalizado um significativo acordo de colaboração técnica entre o setor produtivo e a Rede de Controle da Gestão Pública de Mato Grosso do Sul. O vice-presidente da Federação, Crosara Junior, recebeu os representantes da Rede na Casa da Indústria, com a intenção de fortalecer os esforços em prol da transparência, da integridade e da boa governança.
A Rede de Controle de MS é composta por uma série de órgãos governamentais, entidades de classe e instituições acadêmicas que trabalham coletivamente para melhorar a istração pública e combater a corrupção. A Fiems, com sua vasta experiência e atuação constante, desempenha um papel essencial ao integrar o setor privado e público, oferecendo capacitação e orientação que garantem uma gestão mais eficaz.
“Para nós não é nada novo, uma vez que dentro dos nossos negócios, a gente vive diariamente esses processos de controle, de implementação de gestão. Quando a gente traz o setor público junto com o setor privado, o treinamento e a orientação se tornam mais eficazes e a gente consegue avançar. Onde há segurança, há prosperidade”, destacou Crosara.
Mário Junior Bertuol, secretário do Tribunal de Contas da União e um dos coordenadores da Rede de Controle, salientou que o evento marca uma nova etapa para o projeto. “É uma oportunidade para que os órgãos de controle, fiscalização e investigação se unam com entidades representativas da sociedade para que possamos juntos discutir e deliberar iniciativas para aprimoramento da gestão pública dos órgãos da istração pública do MS”, afirmou.
Carlos Eduardo Girão de Arruda, controlador geral da CGE-MS, enfatizou a relevância da colaboração entre os setores público e privado. "Trata-se de uma confluência de interesses, é o interesse do público e do privado. No nosso entendimento, a gente tem que dar condições para o privado florescer, trazer mais investimento, dar mais trabalho para nossa população. E é importantíssimo você ter um ambiente ético, para que as empresas se sintam seguras com essas novas negociações", disse.
O presidente do Tribunal de Justiça de MS (TJMS), Dorival Renato Pavan, mencionou que o Judiciário deve se integrar ao projeto em um momento posterior. “A Rede vai ampliar o número de empresas participantes e órgãos públicos. É uma parceria entre o público e o privado, e deve trazer para o âmbito do judiciário todas as diretrizes do compliance. Isso faz com que o tribunal possa estar mais afinado e aparelhado para enfrentar todas as questões relativas à ética, à integridade e, consequentemente, trazer mais segurança para o cidadão”, concluiu.
Marcelo Henriques de Andrade, gerente de compliance da Fiems, reafirmou o compromisso da Federação em contribuir para a construção de um estado mais ético e transparente. “Nada melhor que unir o poder público, as universidades e o setor produtivo para discutir as questões importantes num campo neutro. É fundamental trabalhar com foco no preventivo, na orientação, na capacitação e temos toda a expertise para apoiar nesse sentido”, finalizou.
*Com Informações da Fiems.
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