Nesta quarta-feira, 02 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data foi instituída pelas Nações Unidas (ONU) em 2007 com o objetivo de promover a compreensão sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e reduzir o preconceito e a discriminação que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
Em Corumbá, uma cartilha reforça a mensagem de respeito e compreensão sobre o TEA. "O Meu Jeito de Ser – O Autismo Faz Parte de Mim e Isso é Legal" nasceu da vivência profissional e pessoal de Maria Flocoeli Tenório, psicopedagoga e avó do pequeno Luiz Miguel, de 8 anos, que é autista. A experiência com o neto, aliada ao trabalho em escolas e clínicas, permitiu que Maria Flocoeli testemunhasse os desafios e necessidades diárias das pessoas no espectro. Assim, surgiu o desejo de conscientizar e informar de forma ível sobre o autismo.
"A cartilha tem o propósito de esclarecer, sensibilizar e ampliar o conhecimento sobre o autismo, ajudando famílias, educadores e profissionais a enxergarem além do diagnóstico e a construírem um mundo mais acolhedor para todos. Ela traz informações claras e objetivas para que mais pessoas possam compreender e acolher aqueles no espectro, promovendo inclusão e respeito", explicou a psicopedagoga.

O lançamento foi realizado no último sábado (29) no Centro de Convenções do Pantanal. Com o intuito de conscientizar, a cartilha será utilizada em escolas, clínicas, eventos e formações para ampliar o conhecimento e fortalecer o apoio às pessoas autistas em diversos ambientes.
Para Maria Flocoeli, divulgar informações sobre o TEA é fundamental. "Divulgar o autismo é essencial para quebrar preconceitos, ampliar a compreensão, promover a inclusão e garantir que as pessoas autistas tenham seus direitos respeitados. Quando falamos sobre o tema, ajudamos a sociedade a enxergar além do diagnóstico, reconhecendo as potencialidades e desafios das pessoas autistas. A informação é a chave para um mundo mais acolhedor. Quanto mais conhecimento compartilharmos, mais empatia, respeito e oportunidades conseguiremos garantir para todas as pessoas no espectro."
Muitas pessoas ainda não entendem o que é o autismo e fazem julgamentos equivocados. A falta de informação gera barreiras, tornando a conscientização e a educação fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa. É necessário transformar esse cenário com mais empatia e conhecimento, mostrando que cada pessoa autista tem seu próprio jeito de ser e merece respeito, oportunidades e um ambiente acolhedor.

Para a psicopedagoga, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo não deve ser apenas uma data comemorativa, mas um compromisso contínuo com a inclusão.
"O Dia Mundial da Conscientização do Autismo não deve ser lembrado apenas em uma data específica, mas sim nos 365 dias do ano. A inclusão e o respeito precisam fazer parte do nosso cotidiano, em cada escola, empresa e espaço social. Que possamos transformar a conscientização em atitudes diárias de inclusão, respeito e empatia, garantindo que todas as pessoas autistas sejam vistas, ouvidas e acolhidas todos os dias."
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