Foi divulgado o primeiro Boletim Veterinário da onça-pintada, que vitimou o caseiro Jorge Ávalo, de 62 anos, capturada na madrugada desta quinta-feira, 24, na região do pesqueiro Touro Morto, no Pantanal de Aquidauana. O animal está no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Campo Grande e a por exames.
De acordo com o boletim, a onça está debilitada, apresentando quadro de desidratação e alterações hepáticas, renais e gastrointestinais. As informações ainda são preliminares, pois os veterinários aguardam laudos e resultados de exames complementares – de raio-x, ultrassom e hemograma – para concluir a avaliação.
A onça, um macho de aproximadamente 9 anos e com 94 quilos, está bem abaixo do peso. O felino, após retornar da anestesia, está consciente, e não apresentou novos problemas de saúde como vômito ou regurgitação na primeira noite que ou CRAS. De modo geral, a equipe afirma que o animal apresenta comportamento dentro da normalidade.
A onça está em um recinto com grades, seguro para o adequado manejo realizado pelos veterinários.
Relembre o caso
O caso antes encarado como o desaparecimento de um caseiro no Pantanal de Mato Grosso do Sul ou a ser investigado como ataque fatal de animal silvestre, já que partes do corpo de Jorge Ávalo, de 62 anos, foram encontradas na manhã de terça-feira, 22.
Conforme apurado pelo portal O Pantaneiro, partes do corpo do caseiro foram encontradas em área de mata fechada após os familiares da vítima indicarem o possível local para onde o corpo teria sido arrastado.
Esse ataque teria acontecido por volta de 5h da segunda-feira, 21, feriado de Tiradentes, sendo que uma foto de circuito interno divulgada indica que por volta de 06h52, no ponto do bote, só restavam marcas de sangue e os animais carniceiros no local.
Familiarizados com a região, os locais identificaram o "modus operandi" do ataque da onça foi desvendado, com o animal se escondendo às margens do rio antes de partir em arrancada.
Região conhecida por ser destino de turistas e pescadores, esse ponto do Rio Miranda costuma atrair animais para próximos das regiões mais habitadas em épocas de cheia, o que favorece o encontro de seres humanos com a fauna local. *Com informações do Correio do Estado
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