Um homem de 48 anos, detido em maio com mais de meia tonelada de drogas escondidas sob minério de ferro, voltou à prisão por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). A medida atende a um pedido do Ministério Público, que havia contestado a liberdade provisória concedida dias após o flagrante.
A abordagem foi feita no dia 11 de maio nas imediações da ponte sobre o Rio Paraguai. Durante a fiscalização, foram localizados 292,3 kg de cloridrato de cocaína, 253 kg de pasta base e 2,6 kg de maconha, todos camuflados no carregamento de minério que seguia rumo a São Paulo.
Apesar da gravidade do caso, o suspeito havia sido liberado por decisão da primeira instância, que considerou sua ausência de antecedentes e a falta de provas de vínculo com organizações criminosas.
Inconformado, o Ministério Público ingressou com recurso e medida cautelar pedindo a prisão preventiva. A promotora Gabriela Rabelo Vasconcelos argumentou que a soltura ignorava os critérios legais que justificam o encarceramento, como o risco à ordem pública e à aplicação da lei penal, conforme o artigo 312 do Código de Processo Penal.
O recurso foi aceito nesta segunda-feira (02), quando o juiz substituto de segundo grau Alexandre Corrêa Leite apontou que a grande quantidade e variedade de drogas, somadas aos indícios de envolvimento com o tráfico, tornam necessária a prisão para evitar novos crimes e preservar a credibilidade do sistema de Justiça.
A decisão liminar será ainda submetida à avaliação do colegiado do Tribunal de Justiça.*Com informações do MPMS.
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